Uma colisão entre duas lanchas na ilha de Boipeba, destino turístico no baixo sul da Bahia, deixou duas pessoas mortas, na tarde desta sexta-feira (29). De acordo com as informações, a vítima é um casal de argentinos.
Uma mulher chegou a ficar desaparecida, mas foi localizada após ser socorrida. Ela bateu a cabeça durante o acidente e não foi localizada na contagem inicial de passageiros. A mulher está hospitalizada na cidade de Santo Antônio de Jesus.
O condutor de uma das lanchas apresentava sinais de embriaguez e foi preso em flagrante. Ele foi encaminhado à Delegacia Territorial de Cairu, onde está à disposição da Justiça.
A colisão ocorreu no Rio do Inferno, nas imediações do Encantado, no local conhecido como Cruzinha, na Ilha de Boipeba. Ainda não há detalhes sobre o que provocou o acidente nem sobre o número total de feridos.
Uma das embarcações, a DATTOLI XII, fazia a travessia de passageiros entre a cidade de Valença e Boipeba, que pertence ao município de Cairu. Quinze passageiros estavam nesta embarcação. Já a outra lancha fazia um passeio pela região, o chamado “Volta à Ilha”. Essa segunda embarcação havia saído de Morro de São Paulo, praia paradisíaca que fica na mesma região.
De acordo com a Transportes Datolli, empresa responsável pela travessia, o marinheiro da empresa que conduzia a lancha que saiu de Valença tem experiência de mais de vinte anos na condução de embarcações e foi gravemente atingido na colisão e está hospitalizado. A embarcação foi partida ao meio. Ainda segundo a empresa, outras pessoas sofreram escoriações. Não há detalhes sobre o número de feridos.
Ainda segundo a Datolli, o condutor da embarcação que causou o acidente fugiu do local sem prestar socorro às vítimas, mas foi preso pela Polícia e conduzido à Delegacia de Cairu.
Em nota, a Marinha afirma que ao saber do ocorrido, enviou militares ao local imediatamente. A força militar ainda se solidarizou com os familiares das vítimas e disse que vai instaurar um inquérito para apurar as circunstâncias do acidente. Em seguida, o documento deve ser enviado ao Tribunal Marítimo.