A Polícia Civil divulgou nota, nesta terça-feira (14), onde diz ter identificado “algumas possíveis vítimas” da investigação sobre uma suposta fraude financeira cometida por funcionários da TV Record na Bahia.
Ainda de acordo com a investigação aponta que o crime consistia em arrecadar doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social, através de campanhas divulgadas em programas da emissora, sem que os valores fossem repassados para quem pedia ajuda.
As possíveis vítimas prestarão depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), no bairro de Nazaré, em Salvador.
A Polícia Civil disse também que representantes de um jogador de futebol, que teria doado um valor por meio do pix, estão entre as pessoas que serão ouvidas na unidade especializada.
O caso está sendo apurado como estelionato por meio eletrônico. Caso seja comprovado o desvio dos valores, também será apurada a possibilidade da influência da ausência dos recursos para a inviabilidade do tratamento, o agravamento da doença, ou ainda a morte de uma criança, a qual uma das campanhas era direcionada.
A informação inicial sobre a abertura das investigações foi divulgada na segunda-feira (13) pela polícia baiana. A quantia retida na fraude e o número de vítimas não foram divulgadas pela Polícia Civil.
Procurado pelo g1, o diretor de jornalismo da emissora, Gustavo Orlandi, afirmou, por meio de nota, que a empresa apura as suspeitas. “A Record/TV Itapoan, assim que recebeu as denúncias, apura os fatos e tomará todas as medidas legais cabíveis para o caso”.
Na segunda, o apresentador do programa Balanço Geral Bahia, José Eduardo, se pronunciou sobre o caso. “Nesse momento, a Record Tv Itapoan, nosso jurídico, está trabalhando para encontrar e apontar os culpados. E que a justiça venha, porque nada vai nos abalar”, disse.
Fonte: G1 BA