A base iraquiana de Ain Al-Asad, que abriga forças dos EUA e do Iraque, foi atingida nesta terça-feira (7) por foguetes, segundo autoridades americanas. Ainda não há detalhes sobre os danos ou informação sobre vítimas.
Segundo o The Guardian, as informações iniciais são de que a base foi atingida por seis foguetes. O presidente americano, Donald Trump, foi comunicado sobre o ataque imediatamente. “O presidente foi informado e está monitorando a situação de perto e consultando sua equipe de segurança nacional”, diz comunicado da Casa Branca.
A rede estatal de TV iraniana informou que dezenas de mísseis foram lançados contra a base. O ataque faz parte de uma operação de vingança do Irã contra a morte do general Qassem Soleimani, que foi morto em um ataque aéreo americano no Iraque na última semana.
A base aérea de Ain Al-Assad fica no oeste do Iraque, na província de Anbar. Começou a ser usada pelas forças americanas depois da invasão do Iraque pelos EUA em 2003, que acabou com a derrubada de Saddam Hussein. As tropas americanas também ficaram lá durante o combate contra o Estado Islâmico.
Essa base já foi alvo de um ataque por parte da milícia Kata’ib Hezbollah, apoiada pelo Irã. Foram as ações desse grupo que levaram os EUA ao atentado com drone que matou Sulameini, no Iraque.
Há ainda relatos de outras explosões em pontos diferentes do Iraque, sem confirmação até o momento.
Hoje, o secretário de segurança nacional do Irã, Ali Shamkhani, dize que havia 13 “cenários de vinganças” sendo considerados pelo país depois da morte de Suleimani. Ele disse que mesmo a mais modesta dessas opções seria um “pesadelo histórico” para os EUA.
“As 27 bases dos EUA que são mas perto da fronteira com o Irã já estão em alerta alto; eles sabem que a resposta provavelmente vai incluir mísseis de médio e longo alcance”, afirmou.
Trump respondeu ao comentário. “Estamos totalmente preparados. E também estamos preparados para atacar se for necessário”.