O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que, em breve, o Brasil vai começar a fabricar e exportar vacinas contra o novo coronavírus. Em evento para assinatura do decreto que regulamenta o novo Fundeb, nesta segunda-feira (22), ele também criticou as medidas de isolamento para conter a pandemia.
“O Brasil vai, brevemente, fabricar a vacina e exportar. Há pouco, tínhamos a tecnologia do IFA [insumo farmacêutico ativo], perdemos a tecnologia por descaso. Estamos recuperando isso e, daqui a poucos meses, teremos o IFA no Brasil e seremos exportadores de vacina, um orgulho para nós. Vamos destruir o vírus, e não atacar o governo”, afirmou.
Apesar da declaração do presidente, um levantamento realizado pela CNN com as secretarias estaduais de Saúde, mostrou que foram aplicadas, até esta segunda, apenas 16 milhões de doses de vacina nos brasileiros. Conforme a pesquisa, apenas 1,97% da população foi imunizada com as duas doses e 5,61% receberam a primeira dose.
Antes da fala, ele voltou a criticar o lockdown. “Lamento as mortes, por qualquer motivo. Não sabemos quando isso vai acabar, vamos ficar fechados até quando? (…) Se ficarmos 30 dias [em lockdown] fosse acabar com o vírus, eu topo, mas sabemos que não vai acabar”, disse.