O Carnaval de Salvador terminou na manhã desta quarta-feira (14), sem registro de morte violenta (homicídio, latrocínio, feminicídio e lesão dolosa seguida de morte), uma redução de 100% quando comparado ao ano anterior.
No entanto, dois casos de estupros, sendo um coletivo, foram registrados durante a festa. Os dados foram apresentados durante coletiva de imprensa, promovida no Camarote da Polícia Militar, no bairro de Ondina, nesta quarta-feira (14).
As tentativas de homicídio tiveram queda de 50%, com dois casos registrados. Foram contabilizadas ainda 91 ocorrências de lesões corporais. O número de roubos teve queda de 23,4%, em relação à folia de 2023. Já os furtos registraram alta de 12,5%.
Também durante a festa, 36 foragidos da Justiça foram capturados com o auxílio do Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública. A ferramenta contabilizou ainda 11 milhões de foliões na capital soteropolitana.
No total, incluindo as festas em Porto Seguro e Barreiras, 36 foragidos da Justiça foram localizados pelas câmeras inteligentes. Eles possuíam mandados de prisão pelos crimes de homicídio, roubo, furto, tráfico de drogas, estupro, associação criminosa e dívida de pensão alimentícia. Em Salvador ocorreram 34 prisões.
O circuito com o maior número de foragidos localizados foi o Dodô (Barra/Ondina). Vinte pessoas com mandados de prisão foram capturadas pela Polícia.
No Osmar (Campo Grande), 10 procurados foram alcançados, no Batatinha (Centro Histórico de Salvador) três acabaram presos. Fechando a lista, um foragido foi localizado no Carnaval de Cajazeiras, outro no evento em Porto Seguro e o último na folia em Barreiras.
“Quero expressar minha gratidão a cada policial, bombeiro e servidor da Secretaria da Segurança Pública. Foram horas de trabalho pensando sempre em atender melhor a população”, disse o secretário Marcelo Werner.