A dentista Larissa Azevedo Pinheiro, de 28 anos, morreu no sábado, 22 de março, após ficar internada por vários dias devido a um ferimento a bala durante uma perseguição policial na Avenida Paralela, em Salvador. O incidente ocorreu na manhã do dia 14 de março, quando Larissa estava a caminho do trabalho, na garupa de um mototáxi. Durante um confronto entre policiais e suspeitos, ela foi atingida por tiros no peito, que perfuraram seu pulmão e tórax.
A dentista foi socorrida pela Polícia Militar e levada ao Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), onde passou por cirurgia e ficou internada na UTI até seu falecimento.
Além de Larissa, três pessoas ficaram feridas no tiroteio: dois suspeitos (um deles morreu) e um assessor parlamentar, atingido por estilhaços. O mototaxista que a levava relatou que tentou protegê-la ao se abaixar ao ouvir os tiros, mas ela foi atingida enquanto tentava se proteger.
A perseguição começou quando a polícia identificou um carro com placa clonada e restrição de furto. Durante o confronto, um suspeito, Caio Felipe Reis Sande, conhecido como “Felipe Jogador”, foi morto. Outros três suspeitos fugiram, mas um deles foi capturado horas depois, baleado na mão e no pé. A polícia apreendeu três pistolas e munições, suspeitando que o carro era usado em crimes.
O caso gerou comoção e levantou debates sobre a segurança pública na região. Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento de Larissa.
