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Deputada estadual Kátia Oliveira lamenta mais um caso de feminicídio em Simões Filho e cobra justiça

A vice-presidente da Comissão de Direitos da Mulher na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), a deputada estadual Kátia Oliveira (MDB), externou pesar e indignação pelo assassinato de Lidiane Nascimento Paraguassu, 31 anos, vítima de feminicídio na tarde do último sábado (12), em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.

Mulher morre após ser atropelada em moto com namorado, em Simões Filho; ex-marido é suspeito do crime — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Informações amplamente divulgadas na mídia baiana, apontam o autor do crime como o ex-marido da vítima que se encontra foragido. Leidiane morreu após ser atropelada por um caminhão enquanto estava em uma moto com o namorado, numa via situada próximo ao bairro Major Tapioca. Já seu namorado que ficou ferido, foi socorrido para o hospital da cidade. Até o momento não há informações sobre o estado de saúde dele.

Sob forte comoção, a vítima foi sepultada no Cemitério São Miguel, no bairro Ponto Parada, por volta das 16h, deste domingo (13). Leidiane deixa dois filhos, uma menina e um menino. Familiares e amigos da vítima se manifestam nas redes sociais e pedem justiça.

Kátia Oliveira lamentou o caso de feminicídio na cidade.  “Infelizmente, outro caso de feminicídio ocorreu na cidade de Simões Filho. Dessa vez, a vítima foi Leidiane Nascimento, 32 anos, mãe de 2 filhos, brutalmente assassinada pelo seu ex-companheiro. É lamentável que, em pleno século 21, as mulheres ainda tenham as suas vidas interrompidas por contrariar algum homem em decisões de sua vida privada. Tal realidade revela uma cultura machista, que precisa ser amplamente modificada, garantindo os direitos fundamentais às mulheres”, disse a deputada estadual.

Deputada Estadual Kátia Oliveira

A deputada Kátia Oliveira disse ainda que irá cobrar junto à 22ª DT o andamento do inquérito. “Já entrei em contato com a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, para que realizem o acompanhamento do caso, ofertando suporte jurídico e psicológico a família. Na Comissão de Direitos da Mulher da ALBA irei cobrar o andamento do inquérito junto à 22° Delegacia Territorial da Polícia Civil e continuarei trabalhando para abolir essa prática nociva. Meus sinceros sentimentos a família e que Deus possa confortá-los neste momento de dor”, acrescentou a parlamentar.

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2021 apontaram que 81,5% dos assassinatos de mulheres foram cometidos por companheiros ou ex-companheiros, enquanto 8,3% das mulheres foram mortas por outros parentes.

 

 


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