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Desemprego e fim de auxílio emergencial aumentam a busca pelo Bolsa Família no país

Com o aumento do desemprego e o fim do Auxílio Emergencial, o número de famílias pobres que buscam apoio no programa Bolsa Família chegou a marca de mais de 2,1 milhões. De acordo com dados levantados pelo Profissão Repórter da Rede Globo, os números são apenas de pessoas que estavam na fila de espera em dezembro do ano passado.

De acordo com dados divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo, em setembro o número de famílias que preenchiam os requisitos, mas ainda aguardavam para entrar no programa, era de 999.673. Ou seja, teria havido um salto de mais de 1 milhão de pedidos em três meses.

Os dados são Grupo de Trabalho Vigilância Socioassistencial Nordeste/Comitê Técnico Assistência Social no Consorcio Nordeste, com base em informações do Ministério da Cidadania, da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) e do sistema de Consulta, Seleção e Extração de Informações do CadÚnico (Cecad).

O Bolsa Família atende às famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda de até R$ 89 mensais por pessoa, e pobreza, com renda de R$ 89,01 a R$ 178 por pessoa.

Questionado pelo site G1, o Ministério da Cidadania não informou o número de famílias que estão à espera do benefício no momento, mas afirma que o governo federal “trabalha com a lógica de ninguém ficar para trás nas ações de proteção social, principalmente os mais vulneráveis”. E cita como exemplo desse compromisso o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que prevê R$ 34,8 bilhões para o Programa Bolsa Família em 2021, ante R$ 32,5 bilhões no ano passado.

O ministério informou ainda que tem trabalhado na reformulação do programa, que prevê ampliar o número de famílias contempladas e reajuste nos valores dos benefícios pagos atualmente.

As informações são do site G1.


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