A fabricante de farinha de trigo J.Macêdo inaugurou na última quinta-feira (26), um novo sistema de descarregamento mecânico de grãos de navios no Moinho de Salvador (BA), no valor de 27,5 milhões de reais, dando continuidade a um ciclo de investimentos que deve se encerrar no fim de 2018.
De acordo com o presidente da Companhia, Luiz Henrique Lissoni, o ativo da empresa é estratégico porque poucos moinhos estão localizados tão próximos a um porto. Ainda de acordo com ele, a razão do investimento foi a localização estratégica, o crescimento do Nordeste e a relevância das marcas na região.
Na Bahia, o plano de expansão volta-se à ampliação do Moinho Salvador, incluindo a construção de seis novos silos para armazenagem de trigo e produção de farinha, e também contempla novas linhas de fabricação de massas e biscoitos no município de Simões Filho, na Grande Salvador.
A empresa no dia 02 de outubro, anunciou na Sede da Prefeitura de Simões Filho, a ampliação do parque fabril e investe inicialmente R$ 210 milhões em obras que vai gerar 100 novos postos de trabalho em 2018.
A J.Macêdo é líder nacional em farinhas domésticas e misturas para bolo e terceiro maior player em massas.
Segundo principal mercado para a J.Macêdo após São Paulo, a Bahia, aliás, receberá a maior parte (350 milhões de reais) dos 550 milhões de reais de investimentos previstos para o ciclo iniciado em 2014 e que acarretará em um “retrofit” do parque fabril da companhia.
Lissoni, em entrevista a ‘Reuters’, salientou que o ciclo de investimento considera ainda a ampliação do complexo fabril em São José dos Campos (SP) e construção de novos silos e do parque industrial do Moinho Fortaleza (CE), berço da empresa, onde o valor investido supera os 70 milhões de reais. “Todos os indicadores de consumo sugerem um crescimento a médio e longo prazo para o segmento em que atuamos. Estamos modernizando o parque fabril para continuar nossa trilha de crescimento e de rentabilidade”.
Conforme o presidente, as unidades espalhadas pelo país permitem à empresa construir uma “logística de suprimento muito flexível”, mesmo que envolvendo importação de trigo do Canadá, Estados Unidos, Argentina e Paraguai.