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Ex-vereador de Salvador é condenado a três anos de prisão por rachadinha

O ex-vereador de Salvador e atual presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal, foi condenado a três anos e nove meses de prisão pelo crime de peculato. A sentença, proferida na última quinta-feira (20) pela juíza Virgínia Silveira Vieira, da 2ª Vara Criminal Especializada da Comarca de Salvador, aponta que Carballal exigia parte dos salários de funcionários de seu gabinete entre 2009 e 2010, prática conhecida como rachadinha.

Além da retenção indevida dos vencimentos de assessores, as investigações também revelaram a nomeação de funcionários fantasmas. O então chefe de gabinete do ex-vereador, apontado como responsável por arrecadar e distribuir os valores, também foi condenado.

Por outro lado, três assessores que haviam sido contratados sem exercer funções foram absolvidos da denúncia de peculato. A Justiça entendeu que, ao sacar os valores e repassá-los ao chefe de gabinete, cometeram improbidade administrativa, mas não crime penal. Um desses assessores chegou a receber um total de R$ 141,3 mil.

Durante o processo, a defesa de Carballal tentou anular a acusação alegando falta de provas, mas o pedido foi negado pela Justiça.

Em 2024, Henrique Carballal atuou como coordenador da campanha de Geraldo Júnior (MDB) à prefeitura de Salvador. O ex-vereador, que iniciou sua trajetória política ao se eleger em 2008 e foi reeleito sucessivamente em 2012, 2016 e 2020, licenciou-se do cargo em 2023 para assumir a presidência da CBPM.

Tanto Carballal quanto o ex-chefe de gabinete iniciarão o cumprimento da pena em regime aberto, com possibilidade de substituição da prisão por penas alternativas. Ambos podem recorrer da decisão.

 


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