Um ginecologista foi preso na tarde desta terça-feira (18) após abusar de uma paciente durante um exame ginecológico em um hospital público de Vicentinópolis, no estado de Goiás. O caso gerou revolta e acendeu um alerta sobre a segurança de pacientes em atendimentos médicos.
De acordo com o depoimento da vítima, uma jovem de 21 anos, o médico fez diversas perguntas de cunho sexual durante o procedimento. Segundo ela, o ginecologista questionou se ela “sentia orgasmo com aquele movimento” e se “gozava durante relações sexuais”. Além das perguntas inapropriadas, ele teria proposto introduzir o próprio pênis na paciente enquanto realizava o exame.

Imediatamente após a denúncia, a Polícia Civil de Goiás iniciou as investigações e constatou que o médico já possuía um histórico criminal preocupante. O profissional tem passagens por crimes sexuais, incluindo estupro, atentado violento ao pudor e assédio sexual. As autoridades também identificaram que, na mesma semana em que abusou da jovem, o ginecologista teria assediado uma servidora municipal que trabalha na unidade de saúde onde ocorreu o crime.
Diante das evidências e do relato da vítima, o homem foi detido e ficará à disposição da Justiça. O caso segue sob investigação para identificar possíveis outras vítimas e reforçar medidas de segurança para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer.
O episódio reacende debates sobre a importância de rigorosos processos de seleção e fiscalização de profissionais da saúde, bem como a necessidade de canais eficazes de denúncia e proteção para pacientes. A Polícia Civil reforça a importância de que possíveis vítimas procurem as autoridades para que novos casos sejam apurados.