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Joe Biden desbanca Trump e é o novo presidente dos EUA

Os Estados Unidos da América têm um novo presidente. Após uma intensa e acirrada corrida eleitoral, o candidato democrata Joe Biden, aos 77 anos, derrotou o atual líder americano, o republicano Donald Trump, e foi eleito após uma virada na Geórgia e na Pensilvânia, obtendo 36 votos dos delegados. O índice foi mais que o necessário para a vitória do democrata hoje (7). A projeção foi confirmada pela agência de notícias Associated Press.

Biden não só conquistou os EUA como bateu recordes. O candidato democrata ultrapassou, na contagem de votos das eleições presidenciais americanas, o recorde de votos já recebidos por um candidato na história eleitoral dos Estados Unidos. O ex-presidente Barack Obama, de quem Biden foi vice, detinha o recorde anterior.

Foto: Adam Schultz / Biden for President

Nas eleições americanas, não basta ter a maioria do voto popular para vencer, como no Brasil. É preciso que o candidato à Presidência conquiste a maioria dos delegados que compõem o colégio eleitoral. Foi o que fez Biden, ao alcançar 270 votos.

Estados onde a disputa foi acirrada até os últimos momentos foram cruciais para o resultado. Flórida, que chegou a indicar estar dividida, ficou com Trump, o que deu sobrevida ao candidato republicano. No entanto, as vitórias de Biden em estados como Michigan, Wisconsin, Geórgia e Pensilvânia garantiram os delegados eleitorais necessários para declarar o resultado.

Carreira de altos e baixos

No ano que vem, ao completar 78 anos, Biden pode se tornar o presidente mais velho a chegar na Casa Branca. No início de sua carreira no Congresso, no entanto, Biden chegou ao Senado americano como um dos parlamentares mais jovens da história do país.

Depois de três décadas no Capitólio, ele foi durante oito anos o vice-presidente de Barack Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos e um de seus principais aliados políticos.

Antes de concorrer neste ano, o democrata teve duas tentativas fracassadas de candidatura à presidência, em 1988 e 2008. Para as eleições deste ano, ele largou atrás na disputa com Bernie Sanders, mas foi ampliando vantagem entre os democratas e conquistou o posto nas primárias.

 

*Metro1

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