Por: Redação REDE IMPRENSA | Marcos Castelli
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, visitou nesta quinta-feira (6) a Igreja de São Francisco de Assis, em Salvador, onde parte do forro desabou na quarta-feira (5), resultando na morte da turista Giulia Panchoni Righetto e deixando outras cinco pessoas feridas. Acompanhada do presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro e de frades da Ordem Primeira de São Francisco, responsável pela gestão da edificação, a ministra anunciou a realização de obras emergenciais no local.
As obras serão iniciadas por meio de uma dispensa de licitação, prevista para ser publicada no início da próxima semana. Uma equipe do Iphan, vinda de Brasília, já está em Salvador para realizar um scanner da construção e documentar os danos, iniciando o processo de mapeamento da extensão do desabamento.
Além disso, em reunião realizada na sede do Iphan, com a participação de representantes da Defesa Civil, foi decidido que, a partir da próxima semana, será implementado um plano integrado de fiscalização para autuar e interditar imóveis em situações de risco semelhante à da igreja. O objetivo é intervir em bens com risco médio ou alto, especialmente monumentos e espaços públicos como museus, teatros e igrejas, orientando a interdição e o tratamento necessários.
A Igreja e Convento de São Francisco são reconhecidos como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no mundo e foram tombados pelo Iphan. O Ministério da Cultura e o Iphan aguardam a conclusão do inquérito sobre o incidente para adotar as medidas cabíveis.
