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Ministra da Cultura quer memorial para que atos terroristas não sejam esquecidos

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou em entrevista coletiva nesta terça-feira (10) que vai criar um memorial para que os atos terroristas aos prédios dos três poderes, no domingo (8), não sejam esquecidos. Segundo a ministra, o tesouro artístico é do povo brasileiro e do Estado e precisa ser respeitado.

Foto: Mauro Pimentel/AFP

Ela acrescenta que a destruição de parte do acervo se constitui uma violência muito desrespeitosa e profunda. “Esse memorial é para deixar marcado, para que nunca mais aconteça outra violência deste nível”, diz a ministra.

Nesta terça-feira, em visita ao Palácio do Planalto, Margareth Menezes, ao lado da primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, fizeram um levantamento sobre a situação das obras de arte.

De acordo com a ministra, ainda não há uma estimativa total do prejuízo causado as obras de artes destruídas em Brasília. Após pericia policial, os técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) começaram o levantamento sobre os itens destruídos e devem divulgar ainda nesta quinta-feira (12).

Mas acrescenta que ainda não é possível saber se os danos causados ao relógio do século XVII, feito pelo francês Balthazar Martinot e destruído durante a invasão, podem ser reparados.

No comunicado que confirmou Leandro Grass como o novo presidente do Iphan, Margareth Menezes afirmou que vai visitar a instituição ainda nesta semana para alinhar, com os servidores, como vai ser o trabalho de recuperação do acervo destruído durante os atos terroristas do último domingo em Brasília.

 


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