Um grupo de quinze moradores de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), registrou presença no lindo casamento realizado na cidade de Caldas de Cipó, situado no Nordeste baiano e distância de 242 km de Salvador. O casamento de Sidnéia e Antônio, realizado em uma Chácara daquele município, no último sábado (21/09), foi prestigiado principalmente pelos familiares e entre os parentes, o irmão da noiva, Genilson Dantas, membro da Igreja Batista Salamina, localizada no bairro Simões Filho I e pastoreada pelo líder evangelico, Pr. Elias Assis.
A celebração contou com uma decoração impecável e ao som da Orquestra Juvenil de Simões Filho, pertencente à Igreja Batista Salamina e composta na oportunidade, pelos músicos: Éricles e Anthony (flauta), Arley e Caio (violino), Adivan (viola), Lucas (violoncelo) e Débora Oliveira (flautista e regente), filha de Genilson Dantas.
Em pleno sertão baiano, Caldas de Cipó, é bastante conhecida pela sua principal marca, “estância hidromineral com águas medicinais a 35°”. O casamento contou com a presença do prefeito Abel Alves Araújo (PT), além de lideranças políticas.
O município que é situado à margem direita do rio Itapicuru, recebeu também uma das irmãs da noiva, a pastora Selma Dantas que lidera uma grande obra em São Paulo em prol dos necessitados, através de uma ONG que tem por finalidade “erguer e restaurar vidas”.
A ida dos evangélicos simõesfilhenses à cidade do sertão baiano contou com o apoio do transporte, por meio do pastor Evan Jorge (Assembleia de Deus, em Simões Filho I) e do prefeito Dinha Tolentino.
“Quero agradecer ao pastor Evan Jorge e ao nosso prefeito Dinha pelo apoio à orquestra no transporte e também quero convidar a população de Salvador e RMS a conhecerem esta linda cidade marcada por suas águas hidrominerais e isto representa muito na questão da saúde, além disso, suas paisagens, o clima, enfim todo seu cenário aconchegante, possibilita uma excelente experiência em poder visitar Caldas de Cipó”, destaca Genilson Dantas, natural daquela cidade.
Um pouco da HISTÓRIA de Caldas de Cipó
Em 1730 O Padre Antônio Freire, donatário de uma sesmaria no sertão de Itapicuru de Cima, dirigiu uma representação ao Vice-rei do Brasil, a respeito da utilização das águas termais da região. Somente em 1829, porém o governo da Província mandou construir, pelo capitão-mor João Dantas, um estabelecimento de banhos nas fontes da Missão da Saúde, a um quilômetro da vila de Itapicuru, sendo concluídas as suas obras em 1833.
Já em 1831, a Lei provincial nº 186, mandava construir no lugar denominado Mãe-d’Água de Cipó, uma casa para abrigo dos doentes que procuravam aquelas fontes.Anos depois, por volta de 1843, a Assembleia mandou construir outra casa que, tal a primeira, passou a chamar-se “Casa da Nação”. Muito tempo depois, as duas casas abandonadas, ruíram devido a uma enchente do rio Itapicuru. Várias tentativas foram feitas para a construção de um balneário, mas somente em 1928 foi concedida permissão para a exploração das águas, fato que ocorreu em 19 de março do mesmo ano. Esta data assinala o início do progresso de Cipó que, a 8 de julho de 1931, foi elevada à categoria de município por força de decreto estadual de nº 7.479.
Já no contexto turístico, em 1906, o Coronel Genésio Sales, o qual sofria de úlcera estomacal, foi aconselhado por amigo a passar uma temporada no Sertão Arraial da Mãe d’Água de Cipó, para tentar curar-se do seu problema de saúde. Com a cura mandou construir perto da Fonte Termal, um chalé, que mais tarde, foi transformado em Hotel Termal.
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