Por: REDE IMPRENSA
Nesta terça-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a exoneração de Nísia Trindade do cargo de ministra da Saúde. A mudança representa a oitava alteração no primeiro escalão do governo desde o início do terceiro mandato de Lula. Para substituí-la, o presidente indicou Alexandre Padilha, que até então ocupava a Secretaria de Relações Institucionais.
Nísia Trindade, que estava à frente do Ministério da Saúde desde janeiro de 2023, vinha enfrentando pressões internas para adotar uma postura mais alinhada politicamente e acelerar a execução de projetos considerados prioritários. Essas cobranças se intensificaram ao longo do ano, especialmente em reuniões reservadas com o presidente no Palácio do Planalto.
Primeira mulher a comandar a pasta da Saúde, Nísia havia sido anunciada ainda durante a transição de governo, em dezembro de 2022. Antes de assumir o ministério, ela presidiu a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma das principais instituições de saúde pública do país. Sua saída reduz, pelo menos temporariamente, o número de ministras no governo para nove, em um total de 38 pastas.
Alexandre Padilha, por outro lado, retorna ao Ministério da Saúde, cargo que já ocupou durante o governo de Dilma Rousseff (PT). A troca também sinaliza uma reestruturação mais ampla na equipe ministerial, já que a saída de Padilha da Secretaria de Relações Institucionais faz parte de um movimento de ajustes dentro do governo.
