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Política: Sandro Moreira auto-proclama seu ‘lado político’ e fala sobre Contas do ex-prefeito Eduardo Alencar

Em um ano pré-eleitoral em que a efervescência política gera questionamentos e muitos parlamentares ainda não se sentem confortáveis para “assumir seus lados”, por diversas linhas que ainda necessitam de um “alinhamento com forças políticas nas três esferas do poder”, Sandro Moreira (PSL), vereador que ocupa uma das 19 cadeiras na Câmara de Simões Filho, em entrevista concedida à Radio Sucesso FM 93.1 ao ser questionado pelo radialista Roque Santos, se apoiaria o ex-prefeito Eduardo Alencar em 2018, sobre uma possível candidatura ao Legislativo Estadual, sem titubear declarou: “com certeza”.

Por cerca de 40 minutos, o parlamentar respondeu ao âncora que estabeleceu o “tom político” nos questionamentos. A entrevista se concentrou mais em  quatro pontos principais. 1. Oposição ou Situação ao prefeito Dinha; 2. Uma possível contradição já que pessoas ligadas ao vereador estaria sido contempladas na Gestão; 3. Alencar “é uma boa para representar pelo menos a região” e 4. As contas do ex-prefeito.

De acordo com  Moreira, como vereador vem trabalhando pelo município e destacou a “independência dos poderes”, embora é necessário trabalhar harmônicos. “Disse no dia 1 de janeiro ao prefeito que estaria pautado por um trabalho para o Legislativo”.

O presidente da Comissão Permanente de Justiça, deixou claro que permanece no “lado político que o levou ao Parlamento Municipal”, mas reconheceu que “Dinha tem feito um bom trabalho”.

“Tenho um lado político que todos sabem e sou do grupo de Eduardo e Otto Alencar”, enfatizou.

Sandro demonstrou um certo “desconforto” ao questionamento feito pelo radialista quando usou uma condicional “se”. “Não há o que ‘se’ falar que o vereador tem que estar voltado para o prefeito em suas andanças. Existe um trabalho para o município dentro dos critérios do Regimento Interno da Câmara”, disse.

Ele respondeu o questionamento do radialista Roque Santos, que demonstrou avaliar como uma “contradição”, o fato do vereador ter pessoas ligadas a cargos do Executivo. O âncora chegou a perguntar de uma “forma humorística” a Sandro Moreira se não era pior “acender duas velas” – “uma pra Deus e outra para o diabo”.

O parlamentar não retornou a fala com o mesmo “humor” e disse que ‘não se pode configurar dessa forma’. Segundo a sua justificativa, “na campanha de 2016, eleitores teriam revelado que estaria com ele, mas não votaria na majoritária”.

Moreira não chegou a esclarecer de que “familiares estariam fazendo parte em cargos da administração pública”.

Sobre se o ex-prefeito que foi reprovado nas urnas na última eleição se “seria pelo menos uma boa para representar a Região Metropolitana no Legislativo Estadual”, o vereador Sandro Moreira avaliou que a figura do “Senador Otto Alencar” no cenário nacional credibiliza o passaporte ao Legislativo Estadual do seu irmão.

EX-prefeito Eduardo Alencar

Sandro reconheceu que “houve falhas nas administrações do ex-prefeito Eduardo Alencar”, mas falou em méritos.

“Não podemos tirar o mérito de uma administração que se ‘perpetuou’ durante muitos anos e que houveram avanços também. Entendo que através da referência ligada a Otto é um bom nome”, pontuou.

O radialista rebateu a “dita referência”, ao questionar Sandro Moreira sobre emendas para Itaberaba que Otto teria liberado ainda na gestão do seu irmão. “O que Itaberaba tem de diferente que Simões Filho não tem”, questionou Roque Santos.

Sandro tentou defender e minimizar, mas acabou dizendo que “acho que foi uma falha do Senador. Simões Filho tem algumas prioridades que se arrastam há muitos anos”.

O vereador também chegou a dizer que “reconhecia que existiu inércia no governo do seu aliado político”. “Algumas situações ele poderia estar mais atuante, mas estamos iniciando uma nova fase no Brasil”, avaliou o socialista.

Já se irá aprovar ou não as contas do ex-gestor público, apesar de demonstrar ser favorável, quando disse que “com base nos critérios do TCM estabelecerei o voto”, acrescentou que fará um ‘estudo minucioso’  e que o seu voto será jurídico e não político.


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