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Prefeito Dinha Tolentino destaca ações da sua gestão pela qualidade de vida do autista

Redação REDE IMPRENSA

O Prefeito de Simões Filho, Diógenes Tolentino Oliveira, “Dinha”, neste último domingo, 02 de abril, lembrou do Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo. Através das suas redes sociais, o chefe do Executivo Simõesfilhense destacou algumas das principais ações do seu mandato pela qualidade de vida do autista.

De acordo com Dinha, “esta é uma pauta social sensível e que conta com o apoio da sua gestão à frente da Prefeitura. Nesse sentido, ações de fortalecimento da proteção e acesso de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) são temas que conta com a atenção do Poder Público, através do “diálogo com as famílias e acolhendo as suas vivências”. “Assumimos a missão de contribuir para o fortalecimento das Políticas Públicas inclusivas promovendo e fortalecendo os mecanismos de informação e conscientização popular”, pontuou o gestor municipal.

 Foto: No dia 14 de março, Prefeito Dinha recebeu familiares de autistas da cidade

Segundo o alcaide, “nos  últimos anos, a rede de atendimento aos alunos foi ampliada, além da implantação de salas de recursos que contribuem para o ensino/aprendizagem com formação continuada dos professores e funcionários, contratação de profissional psiquiatra infantil para atendimento exclusivo das crianças com autismo e outras deficiências, além do Natesp – Núcleo de Atenção Terapêutico Social Pedagógico, onde são ofertados: fonoaudiólogo, fisioterapeuta, psicopedagoga, psicólogo, dentre outras ações realizadas e apoiadas que fortalecem vínculos e a inclusão”.

Ele reforçou que irá implantar o Centro de Referência Especializado para Crianças e Adolescentes com Deficiências, que também atenderá os autistas. “O trabalho vai continuar e vamos avançar cada vez mais”, acrescentou.

Foto: Redes Sociais | Dinha Tolentino

Sobre o Autismo

A data, estabelecida em 2007, tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.

Os transtornos do espectro autista (TEAs) aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros 5 anos de vida. As pessoas afetadas pelos TEAs frequentemente têm condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.

Embora algumas pessoas com TEAs possam viver de forma independente, existem outras com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas. As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEAs e seus cuidadores. As intervenções voltadas para pessoas com TEAs devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores.

Sintomas:

De acordo com o quadro clínico, os sintomas podem ser divididos em 3 grupos:

– ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;

– o paciente é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;

– domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite levar a vida próxima do normal.

Tratamento:

O autismo é um transtorno crônico mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar. Envolve a intervenção de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores.

Fonte:
Biblioteca Virtual em Saúde
MINISTÉRIO DA SAÚDE

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