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Prefeito Dinha vai entrar com recurso contra suspensão de autorização de financiamento com garantia da União e cita obras e bairros que seriam beneficiados

O Prefeito de Simões Filho, Diógenes Tolentino Oliveira, na manhã desta segunda-feira (18), em entrevista ao Programa Bahia no Ar, apresentado pelo radialista Roque Santos, esclareceu e explicou todas às situações favoráveis para o município de Simões Filho, na RMS, adquirir o financiamento aprovado junto à Caixa Econômica Federal (CEF), na ordem de R$ 85 milhões, inclusive com  garantia da União, através do Ministério da Fazenda, pasta capitaneada pelo ministro Fernando Haddad, e todos os demais requisitos, como a aprovação da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que classifica o município como “B”, ou seja, bom pagador.

Após o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), através do desembargador Raimundo Cafezeiro, acatar recurso do PSD, partido liderado pelo senador Otto Alencar, irmão do ex-prefeito e deputado estadual Eduardo Alencar, que apontou que o atual gestor não teria justificado a necessidade da soma, o Prefeito Dinha, falou das atitudes que estão sendo tomadas. De acordo com ele, o financiamento permitiria avançar com obras de pavimentação asfáltica em diversas comunidades da cidade, algumas até com cerca de 50 anos com o povo pisando na lama.

Prefeito de Simões Filho, Diógenes Tolentino

“Quem garante esse empréstimo é a União, não é o município, é a União que garante e o ministro Haddad cumpriu rigorosamente o que está estabelecido na legislação e concedeu a garantia para a operação desse continuidade. Voltou pra Caixa e diante de todas essas informações, de todos esses pareceres favoráveis, a Caixa libera o contrato e assinamos no dia 04 de setembro o contrato e publicado no Diário Oficial, se não me falha a memória, no dia 05, registrado e encaminhado para à Caixa novamente, encaminhado para o Ministério da Fazenda e todo processo foi cumprido para que a gente pudesse ter o início de abrir a licitação e em 30 a 90 dias no máximo, já começar a entrar as máquinas em diversos bairros e mudar a realidade das comunidades”, disse Diógenes Tolentino, prefeito.

De acordo com o ele, o município de Simões Filho tratou de estar credenciado“O banco não faz política mesmo porque o que nós conseguimos junto à Caixa é um financiamento que passa por várias etapas: primeiro o município tem que estar em dia com a sua saúde financeira, depois tem que ter a liberação da Câmara de Vereadores, e o processo foi pra Câmara e a Câmara aprovou o Projeto de Lei, que se tornou Lei, autorizando o município a fazer operação em torno de R$ 85 milhões, depois nós fomos ver a capacidade de endividamento do município. Na época que assumi o município, Simões Filho tinha 92% de endividamento, com a Receita Corrente Líquida (RCL), agora, nós estamos com 50,4%, reduzimos 41% de endividamento, então, isso possibilitou, e o município hoje, teria capacidade de tomar até quase R$ 400 milhões, o que nós não fizemos”, explicou o alcaide.

Ainda de acordo com o prefeito Dinha, entre as obras que seriam aceleradas com o financiamento, já que até o momento, o município tem realizado a maioria das obras com recursos próprios, estão: Santa Rosa, Outeiro, que de acordo com ele, está lá há 50 anos sofrendo e o povo pisando na lama, o Renatão de Baixo fazer a pavimentação asfáltica e dá dignidade ao povo, o Loteamento São Raimundo, na Ilha de São João, Oceania na Pitanguinha, Fazenda Nova, a infraestrutura de Simões Filho 1, Góes Calmon, pra poder acelerar as obras que estão sendo feitas com recursos próprios, além de Mapele, Cotegipe, Santa Luzia, Aratu, entre outros bairros que seriam beneficiados.

Uma outra intervenção planejada pela gestão seria a macrodrenagem no Campo do Vasco.

Durante a entrevista, o prefeito criticou os seus opositores. “Essas pessoas (opositores) que têm recursos do governo federal como senador, a família do PSD, como deputado federal, o sobrinho, e como deputado estadual (Alencar), aqui através do governo do Estado, tem recurso da emenda do orçamento do Estado e da União que chega em torno de quase R$ 60 milhões por ano, de recursos que passam na caneta deles, eles durante esses 7 anos, nunca colocaram R$ 1 (um real) no município. Nenhum real chegou aos cofres de Simões Filho para que melhorasse a vida dos eleitores, dessas 10 mil pessoas que votaram nele pra campanha de deputado estadual”, enfatizou Dinha.

“E agora trabalham pra querer, simplesmente, suspender algo que está extremamente correto, mas eu sou um cara de muita fé, muita fé, confio muito em Deus e quando eu assinei o contrato com a Caixa, eu apresentei a Deus e disse: Deus, muito obrigado Senhor, porque aquele povo vai sair da lama, aquele povo vai deixar de pisa na lama, o sofrimento, a humilhação para às crianças irem à escola, tem que colocar um saco no pé pra poder irem à escola, é um sofrimento há 50 anos, vamos tirar Deus agora o povo da lama, mais aí veio esta situação, mas tem um versículo na Bíblia que diz assim: Tudo, coopera para o bem daqueles que amam a Deus”, completou o mandatário municipal.

Sobre a suspensão do financiamento,  o prefeito Diógenes Tolentino disse que irá entrar com recurso.

“A minha fé não está no recurso, mas a minha fé sempre está em Deus e no trabalho, pra ter um resultado positivo em 2024 e vamos continuar de cabeça erguida, eu digo sempre: decisão da justiça a gente não discute, a gente cumpre, mas o município por entender que cumpriu, rigorosamente, com tudo que foi estabelecido, vamos entrar com recurso, e se for da vontade de Deus,  Vamos entrar com recurso, e se for da vontade de Deus, nós vamos reverter este quadro e certamente, essas comunidades serão beneficiadas com as obras, porque quando Deus quer, ninguém fica na frente, quando Deus quer, ninguém pode impedir, porque a porta que Deus abre, ninguém fecha”, finalizou, Diógenes Tolentino, prefeito de Simões Filho.

 

 

 

 

 

 


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