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Presidente eleito do Equador quer fortalecer relação com Brasil

O presidente eleito do Equador, Guillermo Lasso, afirmou que vai “fortalecer” a relação com Brasil. A cooperação é fundamental para o desenvolvimento da América Latina”, disse em mensagem em rede social.

Foto: Fernando Mendez/AFP

Ele confirmou convite ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para comparecer à sua posse em 24 de maio. O brasileiro havia publicado mensagem sobre a conversa dos dois em suas redes sociais.

Guillermo Lasso, candidato de direita, venceu o adversário Andrés Arauz no segundo turno no último domingo (11) e foi eleito presidente do Equador. “Obrigado do fundo do meu coração por me dar a oportunidade de ser seu presidente e poder servi-los”, disse Lasso a seguidores em Guayaquil. “A partir do dia 24 de maio assumiremos o desafio de mudar o destino de nossa pátria e conseguir para todo o Equador as oportunidades e a prosperidade que todos almejamos”.

A vitória do candidato liberal, ex-banqueiro, foi uma virada. No primeiro turno da eleição presidencial do Equador, realizado em 7 de fevereiro, Lasso, de 65 anos, fez 13 pontos percentuais a menos do que Arauz, ficou em segundo lugar e por pouco não perdeu a posição para o candidato indígena Yaku Pérez, que não apoiou nenhuma chapa durante a campanha do segundo turno.

Lasso é descrito como o candidato liberal – ele propõe uma intervenção mínima do Estado na área econômica – e ligado aos conservadores, em termos de valores sociais. Durante a campanha do segundo turno, fez um aceno a setores progressistas da sociedade, como comunidade LGBTQ, ambientalistas e ativistas, prometendo igualdade de gênero, defesa da natureza e dos animais e combate à discriminação com base na orientação sexual.

Em seu discurso da vitória, Lasso disse que quer que os equatorianos não tenham medo de ter opiniões diferentes das do presidente. “Não cheguei com uma lista de quem perseguir, nem ver na prisão. Quero ver todos do equatorianos livres, que não tenham medo do governo, que não tenham medo de divergir com o presidente da República, que expressem suas opiniões com liberdade”.

De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral do Equador, a votação no domingo foi tranquila, com a participação de mais de 10,5 milhões de eleitores, um comparecimento de mais de 80%. No país, o voto é obrigatório para pessoas entre 18 e 65 anos.


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