A Câmara Municipal de Simões Filho aprovou, em sessão ordinária nesta terça-feira, o Projeto de Lei nº 004/2025, que altera a estrutura organizacional da Prefeitura e promove mudanças na máquina pública. A votação, no entanto, foi marcada por discussões acaloradas, críticas da oposição e defesa ferrenha da base governista.
O PL, de autoria do Poder Executivo, prevê a criação e reestruturação de cargos, incluindo 74 vagas de vice-diretores escolares e a contratação de nutricionistas para a rede de ensino. O governo argumenta que a medida visa otimizar a gestão e atender demandas urgentes, como a Educação e Saúde.
O presidente da Comissão de Justiça, Roberto Souza, rebateu as críticas com firmeza: “Quero dizer ao vereador Genivaldo Lima que em momento nenhum esse projeto foi discutido ontem. Nós discutimos as reuniões das comissões, e o senhor não estava presente.“
O parlamentar rebateu o agora vereador de oposição. “Se o vereador é contra a criação de emprego para a população de Simões Filho eu não entendo, porque ele (Del) está retomando 74 cargos de vice-diretoras para as escolas que estão precisando, ele está estabelecendo nutricionistas para as escolas, para a alimentação das crianças, então, eu não estou entendendo qual é a dificuldade de votar nesses cargos que vão beneficiar a população! Não vai beneficiar vereador, essas pessoas vão estar trabalhando e vão estar ocupando cargos importantes dentro da estrutura da Prefeitura”, disse Roberto que acrescentou: “Nós temos que aprender a separar a questão política estrutural, não padece de vício vereador, é matéria exclusiva do Poder Executivo a criação e estruturação dos seus cargos, a essa Casa cabe autorizar e eu jamais vou ser contra a criação de cargos para a Educação”.
Ainda segundo Souza, o vereador diz que a Saúde está parada e não quer que crie os cargos para reestruturar a Saúde. “O prefeito Del está reestruturando o seu governo, ele tem orçamento para isso e ele está na legalidade e como presidente da Comissão de Justiça eu voto favorável”, disse.
Souza também destacou que o PL respeita a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “O prefeito está com 49% do índice de folha, abaixo do teto de 54%. Ele está na legalidade, criando cargos necessários para a população. Se o vereador é contra empregos para Simões Filho, eu não entendo”, finalizou.