O Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES-BA) acionou o Ministério Público estadual (MP-BA) em busca de uma exigência do aumento da frota de ônibus durante os horários de pico, em Salvador. A medida busca combater o aumento de casos de Covid-19 na capital baiana, que sofre com o avanço da variante ômicron do coronavírus.
Além disso, o CES-BA também recomendou a distribuição de máscaras do tipo PFF2 ou N95 para a população baiana. A efetividade das máscaras de pano, usada pela maioria dos baianos, é baixa diante da transmissibilidade da ômicron.
De acordo com o CES-BA, as medidas são essenciais para o controle do espalhamento da Covid-19, além de proteção dos trabalhadores na capital diante de um momento de agravamento da pandemia. A avaliação é que o transporte público lotado coloca em risco a vida das pessoas e que um aumento de frota pode garantir um melhor distanciamento nos ônibus.
O CES-BA fez outras recomendações também ao governo estadual, como a dispensa do termo de autorização para vacinação das crianças, como solicitado pelo Ministério da Saúde. O termo, exigido em Salvador, tem aumentado a burocracia e a espera na imunização das crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19.
Além disso, também sugeriu que em novo decreto, a cobrança de um comprovante de vacinação seja estendida para outros ambientes fechados como shopping centers, universidades, templos religiosos, hotéis, consultórios e transportes públicos, incluindo os marítimos.
