Redação REDE IMPRENSA
Entram em nova fase, os serviços de drenagem pluvial executados pela Prefeitura de Simões Filho, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), no bairro Coroa da Lagoa. A iniciativa visa solucionar os problemas causados pelas chuvas que comprometeram a rede de drenagem, após ruptura do extravasor – “tubulação usada para escoar um casual excesso de água”.
Em entrevista na tarde desta terça-feira, 27/06, o secretário de Infraestrutura, explicou que na última quinta-feira (23), véspera do São João, o prefeito Dinha fez uma reunião, e foi sugerido no encontro, colocar uma galeria de concreto para comportar um volume maior de água para fazer a transposição da água, porém, após a equipe técnica fazer análise minuciosa, chegaram à conclusão que uma rede de tubulação vai dar uma agilidade maior.
“Vai ser mais rápida e vai atender ao volume de água necessária para que a gente reverta essa condição de água da lagoa da mesma forma e mesma força de transposição. Posso garantir e segurar que a solução que nós estamos colocando é tão boa e até melhor que o sistema de galeria que foi cogitado”, pontuou o secretário e engenheiro civil, Gabriel Marques.
Ele informou que na lagoa local, tem uma espécie de extravasor, um sistema que quando sobe o nível de água funciona para que não invada as casas e uma rede de manilhas leva o excedente de água até o canal localizado na Av. Elmo Serejo Farias, em frente ao Condomínio João Filgueiras. Vale ressaltar que o lixo, esgoto e outros efluentes levados para a rede de drenagem, afetou o sistema e acabou rompendo o extravasor. Devido ao problema, a Prefeitura teve que fazer a recuperação de cerca de 40 metros na rede.
“A Prefeitura teve que instalar toda uma rede nova com sistema que funcione melhor do que existia antes, e que consiga comportar o volume de água nesses períodos chuvosos da região e com isso, se consiga dá uma agilidade nos serviços para que as famílias não acabem sofrendo mais. Já fizemos cerca de 36 metros de tubulação, restando cerca de 4 metros a serem instalados para poder conseguir fazer primeiro a liberação da água e mediante a esta liberação, a gente vai entender quando é que a gente consegue comportar e retornar as condições iniciais do nível da lagoa”, disse.
Gabriel enfatizou que grande parte do problema ainda não ter sido solucionado foi devido à condição climática do mês de maio. “Foi o mês de maio mais chuvoso nos últimos 3 anos, tivemos acumulado de precipitação de quase 200 milímetros no mês, um ponto extremamente fora da curva do normal e isso ocasionou uma maior lentidão no serviço”, disse.
A previsão é que nos próximos dias com condições climáticas melhores para restabelecimento dos serviços, segundo o secretário, a equipe consegue suprir o tempo, isso porque, o contingente da empresa que estar trabalhando está sendo dobrado, como também a estrutura de maquinários, suporte e condições da água pra conseguir compensar o tempo perdido com as chuvas.