Redação REDE IMPRENSA
O vereador Berlindo Neves Gazineu, popular, Belo, na manhã desta terça-feira (02), utilizou a tribuna da Câmara de Simões Filho, durante Sessão Ordinária, e apresentou a Indicação de Nº 194/2022, de sua autoria, em que solicita ao Executivo Municipal que disponha sobre a utilização de material publicitário nos veículos de transporte escolar do município com o intuito de combater o bullyng infantil e a pedofilia.
“Em quase todos os países do mundo, o bullying é um problema crônico e atrapalha a aprendizagem do aluno, além de afetar o seu comportamento fora da escola. O aluno que sofre bullying, quando não pede ajuda, geralmente enfrenta medo e vergonha de ir à escola, não se acha bom o suficiente para interagir em grupo e apresenta baixo rendimento escolar”, pontuou o parlamentar.
Durante a sua exposição, Belo Gazineu, justificou a sua proposição, sinalizando que “o bullyng caracteriza por uma intimidação sistemática, evidenciada, ataque físico, insultos pessoais, comentários negativos e apelido que não convém as pessoas, e pode ser praticada de forma verbal, moral, social, psicológica e até mesmo virtual, sendo que uma das formas mais comuns acontece no ambiente escolar”.
Uma pesquisa da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) revela que 41% das vítimas nunca procuraram ajuda ou falaram sobre o problema, nem mesmo com os colegas. As vítimas chegam a concordar com a agressão.
Itu’s Ramos, foi um dos vereadores que contribuíram com a discussão e pediu a subscrição da Indicação. “Estamos vivendo um momento onde os valores têm sido invertidos. Temos acompanhado no âmbito nacional, o quanto as nossas crianças, nossos jovens têm sofrido com o bullyng, e muitos desses com problemas psicológicos de uma forma até grave, além do assunto que precisa ser discutido com mais abrangência, e mais profundidade que é a pedofilia”, pontuou o edil.
Ele defendeu a necessidade de haver um link de comunicação para que as pessoas possam denunciar e se comprometer. “O que nós vemos na sociedade é que os problemas sempre são dos outros, e nós precisamos tomar pra perto de nós, assumir o nosso papel e lutar por esses que tem uma voz tão calada que são os nossos jovens e as nossas crianças”, finalizou.
