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Amigos lamentam morte de dona Gracinha; corpo da líder comunitária será sepultado no Cemitério São Miguel

Redação Rede Imprensa

Todas as comunidades que compõem o bairro da Pitanguinha, em Simões Filho estão consternadas e de luto pela perda de uma mulher guerreira e que até o fim da vida física, usou a sua principal riqueza, o “dom do amor” para contribuir na vida das pessoas e dos mais carentes. Após passar mal no último domingo, 07 de julho, Maria das Graças Santos Brito, popular, Dona Gracinha, 56 anos, deu entrada no Hospital do Subúrbio, na capital baiana e estava internada para fazer uma cirurgia, mas o seu quadro agravou e faleceu na tarde desta quinta-feira (11).

Segundo uma de suas filhas, Leu Brito, a matriarca fez todos os procedimentos para realizar a cirurgia para retirada da pedra na vesícula, mas que acabou deslocando e se alojou no pâncreas e que causou uma inflamação. “Enquanto esteve em vida, fiz tudo o que podia pela minha mãe”, disse. A matriarca deixa 7 filhos e 14 netos.

Moradora do “São Conrado” há mais de 40 anos, dona Gracinha era muito conhecida em Simões Filho pelos serviços prestados à sociedade, uma mulher guerreira e que não se envergonhava de pedir apoio e ajuda para realização de eventos beneficentes, além de contribuir também com doações para famílias carentes.

Érico da Ceasa, uma dos parceiros do grupo “Voluntários São Conrado”, para o “Rede Imprensa”, lamentou a morte da líder comunitária. “É um momento difícil até para termos palavra para se expressar, mas dona Gracinha era uma pessoa totalmente sem comparação com seu trabalho desenvolvido. Vamos sentir uma grande falta, mas também de mãos dadas e unidos vamos continuar e dá todo apoio à família e as ações que muito ela amava. Com certeza, Deus vai levantar alguém da família e o grupo Voluntários São Conrado vai fazer de tudo para que junto com a família permaneça e a cada data festiva mantermos a chama deste lindo trabalho e legado que dona Gracinha nos deixou”, pontuou.

Em vida, a líder comunitária sempre lutou na busca de melhorias para sua comunidade. “Ela deixou um legado, uma grande líder, uma pessoa preocupada com as questões da comunidade e que tinha o sonho de ver as intervenções na sua comunidade, recentemente iniciada pelo prefeito Dinha. Quero prestar minha solidariedade e pêsames a toda família”, acrescentou Yuri do Condomínio.

O ex-vice-presidente da Associação de Moradores da Pitanguinha, Antônio Bocão também lamentou o falecimento da voluntária social. “É lamentável a sua perda e a Pitanguinha e todo município de Simões Filho perde muito, porque era uma mulher que tinha muitas ações na comunidade e que lutou até a morte. A gente lamenta porque agora que chegou benfeitorias no São Conrado, nós perdemos a nossa matriarca, uma mulher que sempre lutou até o fim da sua vida. Que dona Gracinha, descanse em paz”.

Em solidariedade e bastante consternado com a perda, o radialista e presidente da “Nossa FM”, decretou 3 dias de programação suspensas na emissora. “Ela era uma ouvinte da programação da Nossa FM, e em toda comunidade e todos os distritos que compõe a Pitanguinha ela era muito querida. As pessoas que conhecia o trabalho dela como voluntária social e líder comunitária estão todos emocionados e só tenho que agradecer por ter conhecido uma pessoa como dona Gracinha”, disse Alex Barros.

O velório acontece em um galpão em frente ao Denis Bar ao lado do Condomínio na Pitanguinha, próximo à Cova da Gia. Às 10h sairão um ônibus do local do velório e outro da comunidade do Cobocó.

O sepultamento vai acontecer às 10h30 no Cemitério São Miguel, localizado no bairro Ponto Parada em Simões Filho.

*Com profundo pesar, a reportagem se expressa com pêsames  à família e que o conforto de Deus manifeste em todos os corações enlutados pela irreparável perda.  Dona Gracinha jamais será esquecida por deixar um legado de amor e de que vale a pena fazer o bem e amar o próximo.


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