A deputada estadual Kátia Oliveira (MDB) defende a instalação de um campus da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) em Simões Filho, com a oferta de cursos presenciais e EAD. Segundo a parlamentar, este é um compromisso antigo assumido, em 2012, pelo então governador Jaques Wagner (PT) e, em 2014, pelo candidato e hoje governador Rui Costa (PT). “É uma promessa antiga do governo que ainda não saiu do papel”, ressalta a deputada.
Para a deputada, após a greve das universidades estaduais, a Uneb entre elas, na última quarta-feira (12), este é o momento para retomar este debate. Kátia solicita também a implantação de um parque científico-tecnológico, com foco em pesquisa e inovação.
Ela ressalta que Simões Filho tem quase 140 mil habitantes e é a sexta economia da Bahia, o que justifica a necessidade de implantação de um centro universitário aliado a um parque de pesquisa. Segundo a parlamentar, o município conta com 3.500 estudantes de nível superior cadastrados junto a Secretaria Municipal de Educação para uso do transporte universitário para outras cidades, como Salvador e Camaçari.
“Esse fenômeno tem, inclusive, repercussões financeiras graves para o município. Afinal os jovens e adultos – grandes consumidores – encontram-se fora do perímetro do município todas as noites, gastando seus recursos financeiros em outras cidades. Assim, implantação de um centro universitário pode contribuir, ainda mais, para o desenvolvimento do comércio local”, pondera.
Para Kátia Oliveira, a instalação da Uneb e do parque científico-tecnológico é, inclusive, uma medida que incentiva a geração de emprego e renda, uma vez que vai “atuar na formação profissional da população local, incentivando aqueles que desejam fazer um curso superior, bem como dinamizar a economia da região”.
Ela destaca que a educação é o caminho para construção de uma sociedade próspera e pacífica. “A educação permanece sendo uma ferramenta indispensável para a diminuição das desigualdades sociais e construção de cultura da paz, onde haja o predomínio do respeito e tolerância e a violência seja erradicada”, finaliza Kátia.
Greve
Kátia Oliveira afirmou que o fim da greve representa um alívio para os estudantes, mas lamentou os prejuízos causados para eles nestes 65 dias de paralisação. “As universidades precisam de investimentos para que tenham boas condições de pesquisa e valorização dos profissionais que atuam nelas”, pontua.