O prefeito de Simões Filho, Diógenes Tolentino, em entrevista ao radialista Roque Santos, pela rádio Sucesso FM 93.1, na manhã desta quinta-feira (16), fez um balanço sobre as chuvas que caíram na cidade no último final de semana e que causou complicações, além de mais de 10 famílias desabrigadas, tendo após reunião com toda à equipe técnica, decretar “estado de emergência no município”.
Devido ao ano considerado “termômetro político”, Dinha lamentou a intenção de “opositores” de usar do “momento difícil vivenciado por conta das chuvas em Simões Filho e em outras cidades da Região Metropolitana”, para se fazer “política”.
“Esta questão política é muito mesquinha e o que estamos passando é fruto da falta de investimento ao longo dos anos em Simões Filho”. O Gestor Municipal questionou a falta de investimentos do ex-prefeito na cidade, mesmo com a estrutura de poder que possuía.
“Por que não procurou marcar uma audiência com o governador para buscar recursos e não marcou uma audiência com o irmão senador que tem R$ 90 milhões de emendas, se colocasse R$ 10 milhões para Simões Filho nós poderíamos fazer os canais. “Na época que ele era prefeito (Alencar) se gastava mais e quero dizer que peguei uma cidade endividada e isso é a realidade”, pontuou Dinha Tolentino.
“Eu sou um prefeito e não vou me eximir, esconder e momento algum me ausentar da minha cidade, porque moro na mesma residência há muitos anos, enfrento todos os dias e já enfrentei quase 25 manifestações no nosso governo, coisa que não acontecia no passado, mas sempre tenho estado presente nas comunidades. Sei que as pessoas sofrem há 20 anos, mas temos levado diversos investimentos como recentemente a Fundação Crê, em Mapele, mas esse é o momento de darmos as mãos e irmos ao Governo Federal e buscarmos recursos”, acrescentou Dinha.
Em entrevista, ainda com relação à questão “política”, Dinha criticou opositores que segundo ele, “ficam criando factóides e argumentos no momento de dor, ao invés de dá as mãos para quem perdeu seus bens devido às chuvas”.
“Nas últimas horas do final de semana, Simões Filho teve 194 milímetros de chuva, mas quem determina o tempo é Deus. Estive ao lado do povo em diversas comunidades e demos uma resposta imediata, apesar do processo burocrático para que pudéssemos agilizar as intervenções mais urgentes e reconstruir a comunidade e áreas atingidas, mas independente disso, tivemos presentes e acompanhamos as famílias desalojadas, e agora dando o aluguel social e liberação de cestas básicas e cobertores”.
Em resposta ao pronunciamento do antigo gestor e hoje, deputado estadual (Eduardo Alencar), Dinha disse que fica (oposição) aproveitando para denegrir a imagem do atual governo municipal e reforça que o momento é de solidariedade com as famílias vítimas das chuvas. “A gente trabalha com a verdade e defende a verdade, não criamos uma mentira para torná-la verdade não. É tão insano que vão falar coisas que não condiz com a verdade e trazer informações que não condiz com a verdade, então vamos deixar este momento lá para frente, vamos ter o debate das ideias e o povo vai analisar o projeto de quem fez e quem não fez no próximo ano”.
Questionado pelo radialista se a tentativa do ex-prefeito é antecipar o pleito do próximo ano, Dinha avaliou o pronunciamento do deputado na ALBA como “desespero”.
“Mostra que ele está desesperado porque no ano passado perdeu as eleições pra Kátia, ela em que 45 dias de campanha teve dois mil votos pra cima dele, sendo a mais votada no município. O grupo tomou a decisão de colocá-la faltava praticamente 50 dias para as eleições, então isso mostra desespero, mas desesperado está quem perdeu a sua residência e são essas pessoas que devemos acolher agora”, defendeu Dinha ao se solidarizar com as pessoas vítimas das fortes chuvas.
Dinha repudiou ainda o comportamento de “pessoas que replicam fatos, na tentativa de transformar uma mentira em verdade”.
“O vereador Sandro Moreira aprovou 4 a 5 projetos na Câmara, não tem como mentir, está lá nas atas da Câmara. Ele e os demais vereadores, aprovaram 4 a 5 projetos me autorizando a negociar e pagar dívidas dos professores, com a Coelba e tantos outros fornecedores. Eu sou um prefeito que vou à Câmara apresentar e enfrento de cara as ações, vou para às manifestações e não tenho medo. Não tive irmão governador, secretário de infraestrutura e quando assumi em 2017 pedi a Deus que me desse sabedoria. Peguei o município com salário atrasado de funcionário público e ainda tem pessoas do grupo dele que fica dizendo que deixou dinheiro para fazer as obras”.
Segundo o Gestor Público, “apesar das dificuldades desde que assumiu o município, muito pelo contrário, melhorou as escolas e entregou obras importantes, como o posto de saúde do Cristo Rei, um sonho de 20 anos, a Via Universitária, a Quadra 4 que era um lixão, a Fundação Crê e a Praça de Mapele no Alto da Pensão, a Rua do Sabão, as ruas no KM 25, entras diversas obras executavas no seu governo”.
Dinha destacou também que o ex-prefeito “sempre contou com uma estrutura de poder, mas faltou amor porque tinha tudo para fazer e não fez”.
“Como é que se tem um irmão senador e não coloca R$ 1 na cidade. Eu vou fazer o trabalho independente de quem reclama. Nós não dormimos esses dias porque sei da lamentação do povo. É preciso apoiar as pessoas e esquecer as divergências partidárias, sociais, políticas e todo mundo se engajar para tirar o povo do sofrimento, mas ficam aproveitando deste momento – que atitude mesquinha, as pessoas se promover para querer mostrar algo que não fez quando teve oportunidade de fazer”, concluiu o prefeito Dinha.
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