O Prefeito de Simões Filho, Dinha Tolentino, na manhã desta sexta-feira, 25/09, em entrevista ao programa Bahia no Ar, apresentado pelo radialista Roque Santos, na rádio Sucesso FM 93.1/rádio metropolitana web), questionado pelo apresentador, rebateu seu principal adversário político, Eduardo Alencar (também postulante à Prefeitura), e afirmou que estar sendo “vítima diariamente de fake news, informações mentirosas e inverdades”.
“Estou sendo vítima diariamente de fake news, de informações mentirosas, de inverdades, não só contra mim, o prefeito Diógenes Tolentino, conhecido Dinha, mas também contra minha família, não estou sendo poupado, nem a minha família está sendo poupada, mas nada disso, me abate, pelo contrário me dá força para lutar”, disse o pré-candidato à reeleição.
Ele respondeu a alegação do seu opositor (Alencar), que no mesmo programa, nesta semana, teria dito ao radialista durante entrevista, que o atual prefeito teria gastado R$ 7 mi de publicidade durante o ano.
“Uma das marcas do nosso governo é justamente valorizar o dinheiro público e isso tem sido comprovado que em apenas 3 anos e 9 meses de governo, conseguimos fazer e executar obras que durante 8 anos, o governo passado não conseguiu”, acrescentou Dinha. Munido de documentos, explicou: “Eu estou aqui com o contrato da empresa, que nós mantivemos no primeiro ano de governo, a W4, que foi a mesma empresa que serviu ao ex-prefeito (Alencar), nós trabalhamos com a W4, durante um ano e meses, tendo um total de R$ 2,6 mi. No segundo ano, fizemos um contrato com outra empresa que foi a EPP Publicidade que tem o mesmo valor de R$ 2,6 mi, esse valor era apenas para 12 meses”, revelou o Gestor Municipal.
Ainda sobre a questão avaliada como “Fake News”, Dinha esclareceu que “o novo contrato foi feito dentro dos moldes das condições do contrato anterior”, e fala do seu opositor, “demonstra total desconhecimento da administração pública”, isso porque, “não se pode gerar uma despesa sem ter um contrato, e o contrato surge através de um processo administrativo que é regido pela Lei nº 8.666/93, que determina as formas de contratação, ou seja, por carta convite, por tomada de preço, concorrência pública ou inelegibilidade”.
Durante entrevista, o prefeito citou dívidas herdadas, quando assumiu a administração em 2017. “Em 2009, tínhamos uma dívida em torno de R$ 90 milhões, dívida total do município com precatórios reconhecidos, dívida com o INSS, e dívida de restos a pagar, e ao término de 2016, quando eu assumi o governo (2017), assumi uma dívida acima de R$ 350 milhões, um crescimento absurdo, um crescimento que não comprova e não demonstra ‘no que for feito esse investimento’, pontuou.
Ele ainda narrou à situação encontrada quando assumiu a Prefeitura. “Encontramos um caos em todos os níveis, não só nas questões sociais, mas também de infraestrutura, e econômica”, entretanto, demonstrou superação. “Com muita coragem, determinação e acima de tudo com muito amor por esse povo, nós começamos mudar esta realidade, mudar uma realidade que muitas das vezes, custou renúncias, sacrifícios, cortes que foram feitos, para que o munícipio não voltasse a viver aquele momento de terror”, disse referindo-se às demissões que ocorriam em todo final de ano.