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Prefeito Dinha se posiciona sobre críticas por fechamento do comércio e pontua prioridade de salvaguardar vidas

Marcos Castelli | Rede Imprensa

Após reunião marcada pelo segundo encontro de prefeitos da Região Metropolitana de Salvador (RMS), com a finalidade de discutir propostas e medidas para reabertura do comércio, “que deverá ocorrer de forma simultânea na região”, o prefeito de Simões Filho, Dinha Tolentino, respondeu a reportagem sobre críticas levantadas por parte de algumas pessoas e empresários que discordaram da orientação de técnicos da Saúde e, especialmente, do Governo do Estado, de que “ainda não é o momento de flexibilizar medidas, como a retomada da economia nos municípios na RMS”.

“Infelizmente têm pessoas que querem alcançar algum objetivo, e desconsideram valores essenciais para o ser humano, mas precisamos aprender a conviver com essas pessoas e nesta reunião, temos mostrado esse exemplo com prefeitos de partidos diferenciados, mas a questão partidária não interfere naquilo que é mais importante no momento que é a vida do povo baiano”, disse o prefeito ao ser questionado pela reportagem.

Segundo o gestor municipal, ele conversou com empresários à respeito da reabertura de forma gradativa, e o município baixou o decreto para o dia 01 de julho, e chegou a iniciar a primeira fase no dia 1º de julho, só que os prefeitos da RMS, foram convidados para participar de uma reunião em Camaçari, no dia 02/07, e naquele encontro, o secretário da Saúde do Estado, Fábio Villas-Boas, “deixou claro que não aconselhava nenhum prefeito reabrir o comércio com um percentual de cerca de 82% de ocupação de leitos de UTI, e que a região não teria leitos suficientes para atender a necessidade dos municípios”, explicou Dinha prefeito.

“Diante da decisão do governo do Estado naquela reunião com os prefeitos para atender a orientação técnica, eu não poderia ser irresponsável de colocar a vida do povo simõesfilhense em risco, caso ficasse com o decreto em vigor, mas revogamos o decreto, adotamos as medidas de todas as cidades, e isso é importante porque potencializa a política de saúde na região”, pontuou o alcaide.

“Se estou ouvindo da maior autoridade da Saúde uma posição de que não é o momento de reabrir o comércio, é claro e evidente que tomei aquela posição [revogação do decreto], pelo bem da população, ainda que alguns não me entendam, mas quem governa tem que ter posição, e eu tenho posição”, explicou Tolentino ao ‘Rede Imprensa’ ao reforçar a prioridade de adotar as orientações para salvaguardar vidas.


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