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Vereadores, representantes da APLB e professores da rede municipal discutem demandas da categoria

Os vereadores da base do governo e de oposição estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira (12), na sala de reunião da Câmara, com representantes da diretoria da APLB Sindicato de Simões Filho e com os professores da rede municipal de ensino para debater de forma aprofundada as reivindicações apresentadas pela categoria, a exemplo do repasse aos educadores dos recursos referente ao Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), do projeto do Executivo que trata do piso salarial dos professores, da recomposição dos vencimentos dos profissionais de educação do município, entre outras providências.

Professores e parlamentares abordaram a pauta da reunião que envolveu, a princípio, discussões sobre a forma como o Executivo Municipal fará o repasse aos educadores dos recursos referente ao Fundeb. Entre outros pontos discutidos durante o encontro, destaca-se a recomposição salarial dos docentes, a necessidade apontada pela categoria do envio do Projeto de Lei do Executivo para o Legislativo que trata do piso salarial dos professores da educação municipal, além das demais reivindicações de melhorias apresentadas pelos professores.

Após serem discutidos cada um dos tópicos colocados em pauta, os representantes da APLB e os servidores da educação fizeram apontamentos e questionamentos, destacando problemas enfrentados.

Segundo o presidente do Conselho de Acompanhamento e Controle Social (CACS FUNDEB) e coordenador da APLB-Sindicato – Regional Simões Filho, professor Rui Lázaro, “a comissão formada por professores e por parte da direção do sindicato vem pleitear o que vem pleiteando há algum tempo, que são os acordos e a pauta de negociação de 2018, de 2019, somado mais a campanha salarial de 2020, com foco basicamente no repasse, ou seja, na campanha salarial de 2020 pelo repasse de 12,84%.”

“Estamos pedindo a intervenção do Legislativo em relação ao Executivo para que sensibilize no sentido de fazer o prefeito entender que nós tivemos perdas significativas de 2% em 2018, de 2% em 2019 e os percentuais de 2018 foi 6,81% e 2019 4,17%. Nós estamos com perdas acumuladas de 7% nesses dois anos, somados mais 2,84%. Para recompor o poder de compra do professor, o prefeito teria que dar quase 20%”, explicou Rui, que explanou a necessidade de remuneração sem prejuízo aos profissionais de educação.

“Nós não estamos querendo 20%, estamos querendo que ele repasse o piso do Fundeb, que é o piso de 2,84%, que é insustentável, porque o professor teve um empobrecimento extremamente grande nesses dois anos. Entendemos que o Executivo passou por momentos difíceis durante esse biênio, agora, nós queremos a recomposição porque a parceria só existe quando os dois lados ganham. Quando um lado só cede e o outro ganha, ai não é parceria. Nós tentamos sensibilizar o Legislativo no sentido de intervir junto ao Executivo para dar clareza, pois a categoria tem colaborado. A categoria precisa, na verdade, é o seguinte: recompor as perdas salariais e recompor a sua dignidade”, defendeu o representante da APLB.

Para o presidente da Comissão de Educação, vereador Everton Paim (PSD), “a reunião foi produtiva no sentido de apontar e procurar soluções para os problemas que enfrentam os profissionais da educação municipal, com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino e valorizar os profissionais que nela atuam”.

“Nós fomos chamados pela categoria para sermos interlocutores junto ao prefeito. Nós estamos com a pauta de reposição de perdas salariais, mas sabemos que o prefeito vem honrando os seus compromissos e nós vamos ser os interlocutores e vermos o melhor ponto para ambas às partes, tanto para o professor quanto para o Executivo para que ninguém saia com perdas”, garantiu o parlamentar.

Em relação ao Projeto de Lei do Executivo a ser encaminhado para votação pelo Legislativo que estabelece o piso salarial com base no piso nacional dos professores, Paim explicou que assim que o prefeito Diógenes Tolentino enviar o projeto à Casa pretende discutir a proposta com os demais vereadores antes da mesma entrar em pauta para ser apreciada e votada em plenário para que tanto o município quanto os profissionais da educação saiam ganhando, sem comprometer a educação municipal.

“É uma situação que o prefeito decide junto com a categoria. Nós iremos aqui simplesmente votar quando o projeto chegar aqui à Casa Legislativa, mas eu creio que todos irão ficar satisfeitos com todas as reivindicações e com os ganhos e podem ter a certeza que iremos avançar e os professores ficarão satisfeitos”, salientou.

O presidente da Câmara, vereador Orlando de Amadeu (PSDB), se comprometeu em intermediar junto ao gestor as demandas da categoria. “Sabemos da situação, mas queremos discutir isso com o próprio prefeito para que tenha uma solução”, destacou o presidente, ao ressaltar que o Legislativo está de portas abertas para buscar soluções no atendimento às reivindicações apresentadas pelos educadores.

Por sua vez, o líder do governo na Câmara, vereador Manoel Almeida “Neco” (PSD), também se prontificou em ajudar na interlocução com o Executivo na tentativa de contemplar todas as partes que contextualizam a educação municipal.

Na reunião, estiveram presentes o presidente da Câmara, Orlando de Amadeu (PSDB), os vereadores Adailton Caçambeiro (PRP), Canjirana (PSL), os membros da Comissão de Educação, Everton Paim (PSD) – presidente, Cleiton Bolly Bolly (SD) – relator, Vel Silva (PRP) – membro, Deni da Metalúrgica (PSD), Del (SD), Elimário Lima (PSDB), Jailson ‘Jajai’ (PP), Laécio Valentim (PSB), Luciano Almeida (MDB), o líder do governo, Manoel Almeida “Neco” (PSD), Manoel Carteiro (PSB) e Sandro Moreira (PSL), além de representantes da diretoria do sindicato e dos profissionais da educação municipal.

 

*Ascom |CMSF

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